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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Temperatura e umidade na encubadora e ambiente para uma perfeita eclosão dos ovos de codorna

A temperatura ambiente tem grandes impactos na produção de ovos das aves. Um bom sistema de refrigeração é muito importante para manter não só a quantidade de produção como a qualidade dos ovos. O estudo sobre o efeito da temperatura na produção de ovos de codornas japonesas mostra que este impacto pode ser maior do que se imaginava. A variação entre a condição ideal (21ºC) e a realidade do clima brasileiro (com temperaturas perto dos 36ºC) pode gerar uma diferença de 18% na quantidade produzida pelas codornas e até 25% na redução de massa dos ovos.

O período de encubação das codornas é de 17 dias. Desses, os filhotes devem ficar 14 dias na encubadora e os últimos 3 dias no nascedouro. A temperatura (bulbo seco) varia. Nos primeiros 14 dias a temperatura deve ser de 37,4ºC enquanto nos últimos 3 dias deve ser de 37,2ºC. Já a umidade (bulbo úmido), que também é importante, deve ser entre 28,9ºC a 30ºC nos primeiros 14 dias e nos últimos 3 dias deve ser entre 32,2ºC e 34,4ºC. Enquanto a temperatura deve ser diminuída nos últimos dias a umidade deve ser maior já que as codornas já são embriões e com a umidade baixa eles podem morrer. O professor, Carlos da Boa Viagem recomenda não virar os ovos após o 15º dia.

fontes: Nordeste Rural e Dia de Campo

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Sebrae dá dicas sobre criação de codornas

A codorna existe desde a antiguidade na Europa como ave migratória - de plumagem cinza-bege e pequenas listas brancas e pretas - foi levada primeiramente para a Ásia - China, Coréia e, depois, para o Japão. A codorna, hoje criada em cativeiro, é o resultado de vários cruzamentos efetuados, no Japão e na China, a partir da sub-espécie selvagem Coturnix coturnix, de origem européia. Já no ano de 1300 d.c. a codorna foi domesticada pelos japoneses em função do canto melodioso dos machos. Na primeira década do Século XX os japoneses conseguiram, após inúmeras tentativas, promover sua criação de forma racional, em pequenas gaiolas, com produção em série, com vistas à exploração comercial. Graças à sua alta fertilidade, abundante postura de ovos e exigência de pouco espaço para seu confinamento, mais a facilidade de transporte, a codorna tornou-se uma das principais fontes de alimentação para os vietnamitas durante a guerra contra os Estados Unidos.
No Brasil, as codornas foram trazidas por imigrantes italianos e japoneses na década de 50. A partir daí sua produção vem se consolidando, tornando-a uma importante alternativa alimentar no país.

Mercado
A criação de codornas (coturnicultura) tem apresentado um desenvolvimento bastante acentuado nos últimos tempos. Os principais fatores que contribuem para isso são: o excepcional sabor exótico de sua carne, responsável por iguarias finas e sofisticadas; o baixo custo para implantar uma pequena criação, podendo se tornar uma fonte de renda complementar dos pequenos produtores rurais. Do lado técnico-econômico, torna-se ainda mais atrativa, ao verificar-se o rápido crescimento e atingimento da idade de postura, a elevada prolificidade e o pequeno consumo de ração.

Vantagens da criação de codornas
Este tipo de criação apresenta algumas vantagens, tais como:
- Rápido crescimento;
- Precocidade sexual;
- Alta postura;
- Elevada rusticidade;
- Baixo consumo alimentar.

A criação
A criação de codornas pode ser em dois níveis, que são:
- Criação Doméstica: É aquela feita em residências ou em apartamentos, não exige um rigor técnico acentuado, porém, são necessários alguns cuidados básicos, como por exemplo com os dejetos.
- Criação Comercial: É aquela feita em grande escala, onde o objetivo do criador será a comercilaização do produto final.

A implantação
No momento da implantação da criação deve-se dar atenção a alguns fatores importantes, que são a:
- Localização: É de fundamental importância, já que se devem ser respeitadas as condições de conforto exigidas pelas aves;
- Temperatura: A temperatura ideal deve estar entre 20 e 23ºC;
- Luminosidade: Este fator é o responsável pela postura, no caso da criação comercial, recomenda-se 18 horas de luz entre natural e artificial;
- Água: Responsável pelo metabolismo da ave, como também pela desinfecção das instalações. Ter uma água de boa qualidade é fundamental;
- Circulação de ar: Ter um ar que possa ser renovável é muito importante, visto que, isto possibilitará a eliminação do excesso de umidade do ambiente, do calor e dos gases formados pelo metabolismo da ave.

Estrutura
A estrutura básica deve contar com uma boa disponíbilidade de área, água, além é claro de um clima favorável, lembrando que estes requisitos são indicados para o empreendedor que deseja ter uma criação comercial.

Instalações e Equipamentos
Irão variar de acordo com o tipo de criação, ou seja, doméstica ou comercial, porém, se torna válido citar alguns tipos de instalações e equipamentos:
- Galpões Fechados (laterais). Apresenta um alto custo, além do que não podem ser muito grandes e largos, pois dificultam a circulação de ar, recomenda-se que se tenha várias janelas.
- Galpões Abertos (laterais). Apresentam maior economia quando implantados em regiões de alta temperatura, porém, deve-se contralar a temperatura durante o inverno. Este tipo de instalação exige telas nas laterais, a fim de evitar a fuga das aves e impedir a entrada de predadores.
- Telhados. Influência na temperatura interna do galpão, as telhas de barro oferecem maior conforto térmico, porém, exigem maior gasto com madeiramento, por outro lado, as telhas de cimento amianto são de custo mais baixo, porém, aumentam a temperatura interna.
- Piso. Pode ser de cimento rústico ou outro material, deve apresentar uma pequena declividade.
- Gaiolas de Postura. Possibilita um melhor controle produtivo das aves, recomenda-se as gaiolas de arame galvanizado, são padronizadas nas medidas 100cm X 30cm (comporta 30 aves) ou 100cm X 40cm (comporta 40 aves), com duas ou três repartições. Pode-se utilizar gaiolas de madeira (com fundo de arame), tem como vantagem o baixo custo.
- Gaiolas de Recria. São utilizadas na fase intermediária de crescimento. As aves são alojadas com 15 dias de vida e saem quando atingem os 35 dias.
- Gaiolas para Codornas de Corte. São de tamanho 100cm X 40cm.
- Bebedouro. O mais comum é o do tipo nipple, pois possibilita obter melhor qualidade da água, economia na sua administração e maior controle nos medicamentos.
- Comedouros. Geralmente vem junto com a gaiola.

Investimento Inicial
Há uma série de fatores que influenciam nos custos a serem empregados num empreendimento, os quais irão variar de acordo com as escolhas do empreendedor e do
capital que o investidor dispõe para montar uma criação de codorna. Para uma criação de 30 aves adultas com os equipamentos necessários e montados numa área de 20m², será
necessário desembolsar uma quantia de R$ 1. 500,00 (mil e quinhentos reais) aproximadamente.


Os Sistemas de Criação
Existem três tipos:
- Criação Sobre Camas. É o de menor tecnologia, consiste basicamente em criar as aves sobre um material absorvente, denominado cama, geralmente de sabugo de milho picado, casca de arroz ou aparas de madeira.
- Criação em Gaiolas no Sistema de Baterias. Muito utilizado na fase de crescimento (15 a 35 dias) e na fase de postura. Este nome bateria é dado devido ao conjunto de 4 ou 5 gaiolas, uma sobre a outra, com espaçamento de 15cm.
- Criação em Gaiolas no Sistema escada. É o sistema mais moderno de criação, consiste no uso de gaiolas de arame galvanizado, idênticas as utilizadas no sisitema de baterias, fixadas de maneira a dar a impressão de uma escada. Apresenta como desvantagem o seu alto custo.

Alimentação
É constituída basicamente da:
- Ração. Há no mercado rações fareladas de uso exclusivo de codornas, pintinho de codorna. Após a eclosão, deve ser mantido em jejum durante 24 horas. A partir deste período receberá ração à vontade. Esta ração contendo 26% de proteína bruta deverá ser oferecida à ave até a idade de 45 dias, quando é levada ao abate ou para a produção de ovos. O consumo estimado no período é de 500 gramas por aves. A partir de 45 dias, as fêmeas receberão a ração de postura com cerca de 23% de proteína bruta. Devem ser oferecidos, diariamente, entre 30 a 35 gramas desta ração por ave.
A ração deve ser armazenada em local seco e fresco, não ter contato direto da embalagem com o piso e não ser guardada por período superior a 30 dias. Deve-se evitar, ainda, que seja atacada por roedores.
- Água. A água deve ser potável e sempre à vontade.

O Manejo
Divide-se em:
- Manejo de Reprodução. As codornas de reprodução devem, preferentemente, ser mantidas em gaiolas coletivas de macho e fêmea. Semanalmente, o macho de um abrigo deve ser trocado de lugar com o macho do abrigo vizinho e assim sucessivamente. Recomenda-se um macho para cada 2 a 3 fêmeas. Devido à grande sensibilidade das codornas à consangüinidade, com marcados efeitos nocivos, recomenda-se evitar os cruzamentos entre parentes próximos. Os ovos férteis de codornas podem ser incubados naturalmente com galinhas anãs ou pombas, muito embora seja um método de pouca eficiência, devido às grandes perdas. O mais recomendável é através da incubação artificial.
- Manejo do Pintinho. Decorridas as primeiras 24 horas da eclosão, os pintinhos devem receber aquecimento, ração e água à vontade. A temperatura inicial de criação deve ser 38ºC. A partir do terceiro dia de vida, procede-se à redução diária de 1ºC até que a temperatura se torne ambiente. O piso da criadeira é forrado com papel durante os três primeiros dias de vida. A ração será distribuída na própria forração de papel por sobre o piso, nos três primeiros dias. Depois oferecida em cochos do tipo bandeja. Os bebedouros devem ser lavados e sua água trocada, no mínimo, duas vezes ao dia.
- Manejo da Recria. A recria compreende o período entre 16 e 45 dias de idade. Nesta época, as aves continuam recebendo ração e água à vontade.
- Manejo de Postura. A quantidade de ração por ave deve ser de 30 a 35 gramas, e a água deverá ser fornecida a vontade. Para um índice elevado de postura, o ambiente da criação das codornas em produção deve ser iluminado na base de uma lâmpada incandescente de 15 WATTS para cada 5 metros quadrados de galpão.
- Manejo dos Ovos. Os ovos serão colhidos duas vezes ao dia. A primeira coleta realizada pela manhã e a outra, à tarde. Eles devem ser acondicionados nos pentes próprios, mantidos sobre refrigeração, para que as suas qualidades nutritivas sejam conservadas. Os ovos destinados à incubação serão mantidos em ambiente fresco, arejado e nunca por um período superior a 7 dias.

Prevenção de Doenças
Constituem-se práticas que contribuem para a saúde das codornas a limpeza e a higienização do ambiente da criação, a limpeza freqüente dos bebedouros e comedouros, assim como, a retirada periódica das fezes nas bandejas coletoras. Deve-se lavar e desinfetar a bateria ou a gaiola toda vez que dela for retirado um lote.
- Vacinação. As codornas devem ser vacinadas contra as doenças de Newcastle e Coriza, por se constituírem naquelas de maior importância econômica.
* Vacinação de Newcastle:
- 1ª dose. Aos 21 dias de idade, vacina vírus vivo, amostra La Sota - via ocular, instilando-se uma gota de vacina no olho.
- 2ª dose. Aos 45 dias de idade, vacina vírus morto, oleosa -via injetável, no músculo do peito, ou subcutânea, na dose de 0,5ml (meio mililitro).
* Vacinação de Coriza Infecciosa:
- 1ª dose. Aos 28 dias de idade, vacina amostra morta, a absorvida em hidróxido de alumínio - via injetável, no músculo do peito ou subcutânea, na dose de 0,5ml.
- 2ª dose. Aos 45 dias de idade, vacina amostra morta, emulsão oleosa - via injetável, no músculo do peito ou subcutânea, na dose de 0,5ml.
- Vermifugação . Aos 30 dias de idade, vermifugar as aves, através da ração, com drogas à base de mebendazole. Repetir a medicação 3 semanas após. A dosagem deverá ser o dobro daquela recomendada a galinhas.

Comercialização
Qualquer criação comercial tem por objetivo o lucro. Na criação de codornas, seja para a produção de ovos, produção de carne ou pintos de um dia de vida, não poderia deixar de ser diferente. Por ser uma criação exótica, existem alguns fatores para os quais o criador deve se atentar, são eles:
- Considerar que o consumo de produtos é maior nos grandes centros urbanos;
- Regiões onde existam cooperativas que tenham cooperativas que tenham atividades relacionadas à avicultura, principalmente de postura, poderão ser um excelente meio de escoar a produção, por estarem envolvidas na comercialização de ovos;
- A venda para atacadistas também é uma forma de escoar a produção. Neste caso, é possível a associação entre o produtor e o comerciante, ficando cada um com a sua responsabilidade;
- A comercialização direta ao consumidor é vantajosa para pequenas criações (5.000 aves poedeiras, por exemplo), por permitir maior lucratividade. Esta vantagem, no entanto, diminui quando são granjas maiores, devido aos custos envolvidos na comercialização do produto.

Criação Doméstica
Se o objetivo é ter uma criação pequena no fundo de casa, ela pode ser iniciada com codorninhas de 1 a 28 dias. Outra opção é começar com algumas matrizes e reprodutores e depois selecionar, em cada geração, os machos e fêmeas mais robustos, para dar origem a novos reprodutores. Não há muito rigor técnico para a criação doméstica, pois, geralmente, o objetivo do criador é o de obter ovos para seus familiares e ter as aves como um hobby. Contudo, mesmo nestas condições, são necessários alguns cuidados. Os dejetos, por exemplo, precisam ser adequadamente eliminados, pois o seu acúmulo irá ocasionar a proliferação de moscas ou outros insetos e mau cheiro em excesso. As gaiolas existentes no mercado podem ser utilizadas neste tipo de criação, com pequenas modificações quando necessário.

Lembretes Importantes
Alguns fatores que devem ser considerados por parte do empreendedor:
- Manter um controle rígido de qualidade e o conhecimento, por parte do criador, das principais características do animal são fundamentais;
- A criação racional de codornas segue regras básicas de manejo, alimentação, sanidade e instalações.

Legislação
Os riscos da informalidade
Os passos para ter uma empresa legal
Qualidades do Empresário de Sucesso

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O Negócio Certo é um programa de Auto-Atendimento oferecido pelo SEBRAE/SC gratuitamente, por meio digital ou material impresso, especialmente destinado as pessoas que buscam orientações práticas sobre planejamento, abertura e gestão de novos negócios.

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fonte: Sebrae

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Chocadeira Golden 120 ovos, Viragem Aut., Digital, Forçada Ar

Descrição

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Eventuais fretes de garantia por conta do comprador
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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Curso Codornas - Iniciando a Criação

Curso Codornas - Iniciando a Criação

Curso CPT: Curso Codornas - Iniciando a Criação
R$ 178,00 COM AVALIAÇÃO E CERTIFICADO
Disponibilidade: Imediata Ver formas de pagamento Filmes: 61 minutos Livro: 220 páginas Cód.: 5056
Apresentação
Este curso trás informações que irão auxiliar o avicultor na fase inicial da criação de cordornas.

Programa do Curso

  • Iniciando a Criação
    • Apresenta todas as alternativas da atividade com viabilidade econômica e fornece informações imprescindíveis a quem vai iniciar a criação.
  • Instalações e Equipamentos
    • São mostrados os princípios que devem orientar a construção das instalações nas diversas fases da criação. Avalia os problemas das instalações antigas, sugere soluções e mostra detalhadamente as mais modernas instalações implantadas no país.
  • Manejo Inicial
    • Apresenta, detalhadamente, as técnicas e cuidados que devem ser adotados desde a chegada dos pintinhos de um dia até a transferência para as gaiolas de produção.

Professor

Professores Joji Ariki e Vera Moraes, ambos Doutores da UNESP - Jaboticabal/SP.

Avaliação e Certificado

Ao ser aprovado neste curso, você receberá um certificado emitido pela UOV - Universidade On-line de Viçosa. A UOV é uma Institução Certificadora oficial, Mantenedora da ABED - Associação Brasileira de Educação a Distância.
Frente do certificado
Frente do certificado
Verso do certificado
Verso do certificado
Nossos certificados são registrados, contendo em sua frente o nome da Instituição Certificadora e o do CPT - Centro de Produções Técnicas, o nome do aluno, o título do curso, a carga horária de 40 horas, a data da emissão do certificado e as assinaturas do responsável pelo Setor de Avaliação e do Diretor do CPT. Em seu verso, é descrito o Programa do Curso, com impressão do carimbo oficial da Instituição Certificadora, o número do Registro e assinatura do responsável pelo Registro.
O Registro do Certificado fica oficializado e o Setor é responsável por prestar informações a qualquer pessoa, empresa ou instituição sobre a veracidade do documento. O certificado é impresso em papel especial e é enviado em envelope com proteção adequada, para que não seja danificado ou amassado. Veja um exemplo ilustrativo do Certificado de Conclusão de Curso.
Este Curso foi elaborado para ser estudado em 40 horas e possui uma avaliação constituída de 20 questões elaboradas, criteriosamente, abordando todo o conteúdo do Curso. Para ser aprovado, o aluno deverá obter um desempenho igual ou superior a 70% (setenta por cento) no resultado final. Abaixo desta média, o aluno poderá solicitar ao Setor de Avaliação e Certificação, nova oportunidade, recebendo novo “Cartão-Respostas”. Por exigência oficial, o seu “Cartão-Respostas” original deverá ser enviado para o Setor de Avaliação e Certificação, onde ficará armazenado por, no mínimo, 10 anos.
O aluno que não realizar a prova não receberá o certificado.

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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Fatec tem curso de Agronegócio

Mogi se destaca em algumas cadeias produtivas e conta com ensino superior de tecnologia neste segmento

O agronegócio é um setor promissor, que se tornou importante para o País e com muitas oportunidades. É uma área que movimenta consideravelmente a economia e contribui com 25% a 30% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, movimentando cerca de US$ 330 bilhões por ano.
"Não é por acaso que nosso País é reconhecido internacionalmente por ser o celeiro mundial pela produção de alimentos e de energia renovável", frisa o agrônomo e diretor da Faculdade de Tecnologia (Fatec) de Mogi, Fernando Juabre Muçouçah.

Segundo o especialista, que tem mestrado e doutorado em Agronomia, o Brasil é o único no mundo que ainda tem milhões de hectares que poderão ser destinados à agropecuária e, ainda assim, preservar todos os biomas. Com isso, o agronegócio é uma excelente opção para quem gosta desta área, tem força de vontade e quer ser um profissional de sucesso.



Região
No Alto Tietê, Muçouçah diz que o segmento é uma parcela do agronegócio nacional, com destaque para algumas cadeias produtivas, como caqui, nêspera, hortaliças folhosas, orquídeas, cogumelos, criação de codornas e de galinhas poedeiras. E pela aptidão agrícola que a região oferece, conferida pela tradição da exploração neste setor por décadas no Alto Tietê, a Fatec da cidade passou a oferecer, desde o segundo semestre de 2008, um curso superior de tecnologia voltado para a área. "Também foi uma solicitação dos próprios produtores e das instituições já existentes na região que tratam do agronegócio", revela.
De acordo com o diretor, 300 acadêmicos fazem o curso e a primeira turma se formará no fim do primeiro semestre de 2011. Atualmente, cerca de 70% a 80% dos alunos são mogianos e o restante do Alto Tietê e da Grande São Paulo. "Temos um público bem eclético e de diferentes faixas etárias. Cerca de 15% deles são produtores rurais", explica.


Curso
O curso oferecido pela Fatec é de nível superior, com duração de três anos, permitindo ao interessado a busca por uma especialização, mestrado ou MBA em áreas afins. O seu foco é na área de gestão do agronegócio e administração rural, abrangendo diferentes áreas de atuação profissional, como finanças, gestão da qualidade e certificação, administração e gestão, comercialização agrícola voltada para o mercado interno e para a exportação, mercado futuro para atuar na Bolsa de Valores, entre outros.

fonte: Moginews

sábado, 11 de dezembro de 2010

Codorna recheada

Ingredientes
  • Para o recheio:
  • 4 codornas
  • 300g de pinhão cozido( pode substituir por pinoli, nozes, castanhas)
  • 100g de arroz integral cozido
  • 5 damascos secos bem picados
  • Raspas de casca de 01 laranja
  • Para o molho:
  • Suco de 05 laranjas
  • A mesma quantidade de vinho branco
  • 2 col de sopa de manteiga.
  • Sal e pimenta do reino.
  • Tomilho
  • Louro
  • Alecrim
  • 1 col chá de açúcar
  •  
 
  • Modo de Preparo
    Recheio:
  1. rale os pinhões, se usar nozes ou pinoli, quebre-os grosseiramente
  2. Misture com o arroz integral, os damascos secos picados e as raspas de laranja
  3. Sal a gosto reserve
  4. Coloque o suco de laranja, o vinho branco e um buque de tomilho, louro e alecrim (pouco alecrim por ser forte) numa panela e dixe reduzir por 30 minutos, desligue o fogo e misture a manteiga
  5. Reserve aquecido
  6. Tempere as codornas com sal e pimenta do reino, coloque o recheio
  7. Pincele com generosa quantidade de molho coloque no forno (fogo médio), então pincele a cada 15 min até o final do assamento, mais ou menos 45 min
  8. E bom apetite
    Opcional:
  1. deglacê, tire as codornas da assadeira jogue na assadeira um copo de vinho branco, leve à boca do fogão até remover aqueles queimadinhos da forma coe e misture com o molho de laranja que sobrou regue as codornas com isto antes de servir.
fonte: Tudo Gostoso
 

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Vantagens da Criação de Codornas

Vantagens da Criação de Codornas

Algumas das vantagens desse tipo de criação são:

- Rápido crescimento;
- Precocidade sexual;
- Alta postura;
- Elevada rusticidade;
- Baixo consumo alimentar.

A Criação

A criação de codorna pode ser feita em dois níveis:

. Criação doméstica: é a criação feita em casa, não exige muito rigor técnico, mas cuidados devem ser tomados, como o destino dos dejetos. Geralmente é considerada como uma criação de animais de estimação.

. Criação comercial: é a criação feita para escala produtiva. Exige maior rigor técnico com a alimentação das aves, idade de início e fim de postura, descarte de matrizes, tamanho dos ovos, etc.

A implantação

A implantação de uma criação requer alguns cuidados, que se não observados podem comprometer a produção das aves.

. Localização: o criatório deve situar-se em um local aberto, com boa ventilação de ar e presença sol. Um fator que deve ser observado é a orientação do galpão das aves, caso a região seja de clima quente, é recomendável construir o galpão no sentido Leste-Oeste, para evitar a incidência do sol diretamente nas aves.

. Temperatura: a temperatura ideal para a criação é de 20ºC a 23°C.

. Luminosidade: este é o fator que determina a produção de ovos. A ave deve ter contato com a luz durante 18 horas por ia, para manter a produção de 1 ovo por dia. A utilização de iluminação artificial faz-se necessária para suprir a necessidade das aves.

. Água: é fundamental dispor de água de qualidade, pois ela é a responsável pelo metabolismo dos animais, além de ser utilizada para limpeza das instalações.

. Circulação de Ar: a circulação de ar é muito importante, pois retira do ambiente o excesso de gases liberados pelas fezes dos animais e garante uma temperatura confortável.

Estrutura

A estrutura básica de uma criação deve contar com disponibilidade de área, água de qualidade e instalações que garantam o mínimo de conforto aos animais. Lembrando que estes requisitos são para o empreendedor que deseja ter uma granja comercial.

Instalações e Equipamentos

Irão variar de acordo com o tipo de criação, ou seja, doméstica ou comercial, porém, se torna válido citar alguns tipos de instalações e equipamentos:

- Galpões Fechados (laterais): apresenta um alto custo, além do que não podem ser muito grandes e largos, pois dificultam a circulação de ar, recomenda-se que se tenha várias janelas. Em caso de uma criação doméstica, é recomendável fazer cortinas de tecido ou lona de cor clara e instalar na lateral do viveiro. Essas cortinas devem ser usadas em dias frios para evitar a morte das aves pelo frio.

- Galpões Abertos (laterais): apresentam maior economia quando implantados em regiões de alta temperatura, porém, deve-se controlar a temperatura durante o inverno. Este tipo de instalação exige telas nas laterais, a fim de evitar a fuga das aves e impedir a entrada de predadores.

- Telhados: influência na temperatura interna do galpão, as telhas de barro oferecem maior conforto térmico, porém, exigem maior gasto com madeiramento, por outro lado, as telhas de cimento amianto são de custo mais baixo, porém, aumentam a temperatura interna. A construção de lanternim no telhado também ajuda na refrigeração do ar e escape dos gases de dentro do galpão.

Lanternim no telhado

- Piso: pode ser de cimento rústico ou outro material, deve apresentar uma pequena declividade, para favorecer a higienização do local.

- Gaiolas de Postura: possibilita um melhor controle produtivo das aves, recomenda-se as gaiolas de arame galvanizado, são padronizadas nas medidas 100 cm X 30 cm (comporta 30 aves) ou 100 cm X 40 cm (comporta 40 aves), com duas ou três repartições. Pode-se utilizar gaiolas de madeira (com fundo de arame), tem como vantagem o baixo custo.

- Gaiolas de Recria. São utilizadas na fase intermediária de crescimento. As aves são alojadas com 15 dias de vida e saem quando atingem os 35 dias.

- Gaiolas para Codornas de Corte. São de tamanho 100 cm X 40 cm.

- Bebedouro. O mais comum é o do tipo nipple, pois possibilita obter melhor qualidade da água, economia na sua administração e maior controle nos medicamentos. No caso de pequenas criações pequenas vasilhas de plástico podem ser usadas.

- Comedouro. Geralmente vem junto com a gaiola.

Fonte: SEBRAE-SC

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A codorna japonesa (Coturnix japonica)

A codorna japonesa (Coturnix japonica)

Geografia

Em geral, esta codorna habita em algumas partes da Rússia

(Johnsgard 1988) e da Ásia Oriental, incluindo Japão, Coréia

e China (Hoffmann 1988), assim como na Índia (Finn 1911),

sudeste da Ásia, na costa noroeste da África, e em uma banda

norte do Congo, incluindo o vale do rio Nilo, do Egito ao

Quênia. Uma pequena população foi encontrada em Angola.

Algumas são encontradas no Quênia, Tanzânia, Malawi sul da

África do Sul, Moçambique e Namíbia, bem como partes de

Madagascar. Estas codornizes podem se produzir em partes da

Europa, Turquia e Ásia Central.

A Codorna Japonesa (Coturnix coturnix japonica) foi domesticada no Século XI, mas só recentemente, a partir de 1910, ganhou relativa importância econômica. Quase todos os países possuem pequenas criações, dada a dificuldade de manter rebanho muito numeroso. Não se deve confundir essa espécie com a nossa Codorna do Campo (Nothura maculosa) bem maior, mas ainda não melhorada sob domesticidade. Graças a um trabalho paciente de muitos anos de seleção, conseguiu-se transformá-la no animal doméstico de mais rápida multiplicação e produção. Atingem a idade adulta com 6 semanas, quando seu peso atinge de 110 a 120g. As fêmeas adultas são mais pesadas e chegam atingir até 140g. A postura inicia-se com 42 dias‚ atinge com facilidade 300 ovos com peso de (8 a 12g) 13g em média e sua incubação dura de 16 a 18 dias. A persistência é muito alta, podendo botar por 18 meses consecutivos, porém para a reprodução aproveitam-se os ovos até os 8 meses, porque a fertilidade decai com a idade. A cor dos ovos varia do pardo escuro ao azul, branco, bege, salpicado, de preto, marrom e azul. As fêmeas são facilmente distinguidas dos machos por terem as penas do pescoço brancas, terminadas por uma ponta preta, enquanto os machos as têm marrons, e o bico mais escuro. Estes são muito briguentos, por isso são conservados em gaiolas individuais e levados às gaiolas das fêmeas para o acasalamento. O canibalismo é uma das dificuldades desta criação. A Codorninha é explorada tanto para a produção de carne, como de ovos, muito apreciados pelos gastrônomos. Já houve tempo em que sua presença nos cardápios dos restaurantes era muito freqüente. Atualmente os ovos de codorna são ainda encontrados nos supermercados, entretanto o mercado consumidor é limitado. Por isso sua criação não comporta uma expansão exagerada. A Codorninha para fins comerciais é criada em gaiolas, mas também tem sido recomendada para povoamento de bosques, para a caça. Neste caso, são transferidas para esse ambiente natural aos 35 dias da idade. Nos Estados Unidos as tentativas neste sentido fracassaram por causa de sua tendência migratória. Esta espécie tem sido muito usada como animal de laboratório de pesquisas, particularmente biomédicas, como toxicologia É sintomático que muitos grandes criadores tivessem reduzido os seus rebanhos à uma pequena dimensão. Muitos fracassos de sua criação neste país e no estrangeiro foram devido à redução da fertilidade, incurabilidade e do vigor, em conseqüência da consangüinidade estreita. Em caso de degenerescência, é necessário a introdução de reprodutores de famílias diferentes. Para diminuir os inconvenientes da consangüinidade, pratica-se a larga ("line-breeding"), mantendo linhas separadas para intercruzamento e praticando-se uma seleção rigorosa.

Codorninhas filhotes, 1 dia de vida

domingo, 5 de dezembro de 2010

COMO INICIAR SUA CRIAÇÃO DE CODORNAS

Editado por Alexander Kohler dos S. Carmo

Criar codornas, uma proposta grandiosa.
A maior vantagem da criação de codorninhas (Coturnix coturnix japonica) é a rapidez com que o investimento retorna. Essas aves, que não devem ser confundidas com a codorna do campo, ave silvestre brasileira de tamanho maior, crescem e se reproduzem em 45/50 dias e com 5 ou 6 semanas de vida estão prontas para abate. Além disso, precisam de muito pouco espaço: na área ocupada por uma só galinha podem ser criadas 42 codornas. Supondo-se que esse plantel seja composto de 21 fêmeas e 21 machos, ele produzirá, diariamente, 21 ovos com 10 a 12 gramas cada um, o que equivale a 5 ovos de galinhas.
O preço de comercialização dos ovos e da carne oscila muito em função dos custos da ração e dos produtos veterinários, mas, em qualquer situação, é sempre melhor que o do frango.

Manejo - Um galpão de alvenaria, com 16m2 e 3 metros de altura abriga 2.000 codornas. O forro desta construção pode ser tábua, as paredes devem ser caiadas e o chão de barro, tijolos ou cimento. As aves ficam acomodadas em gaiolas de arame com 1 metro de comprimento, 30cm de profundidade e largura. cada uma dessas gaiolas comporta 18 fêmeas. Como as codorninhas botam no chão, é importante que o piso tenha ligeira inclinação na direção de uma calha forrada de serragem para a coleta dos ovos.
A temperatura do ambiente deve girar entre 18 a 19 graus.

Reprodução - Após o 21o. dia, o macho tem plumagem do peito lisa, enquanto nas fêmeas surgem pintas da cor-de-chumbo e pretas. Além disso, quando adulto, o macho chega a pesar de 70 a 100 gramas; as fêmeas de 70 a 80 gramas.

O acasalamento pode ocorrer durante o ano inteiro e se dá na proporção de 1 macho para cinco fêmeas. O macho deve ficar 12 horas com a fêmea; depois é isolado 24 horas, para, em seguida, se acasalar com outras fêmeas. É aconselhável que as fêmeas já fertilizadas fiquem distantes dos machos, pois as suas "cantadas" insistentes estressam as aves e acabam prejudicando a sua produção.

Os ovos devem ser armazenados a uma temperatura entre 10 e 16 graus e com umidade relativa entre 75 e 80%, por um período máximo de 12 dias. A incubação dura 16 dias.

A ração é a mesma de galinhas, devendo-se acrescentar um pouco de verdura. A vacinação contra doenças próprias das aves é necessária, bem com a sua proteção contra umidade, ventos e excesso de ruídos. Elas são sensíveis. Leia mais...

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Chocadeiras


Chocadeira totalmente automática, sendo o calor controlado através de  termostato digital de extrema precisão e ainda temporizador digital, cuja programação é acionamento dos roletes para movimentação dos ovos a cada 2 horas. Sua estrutura foi desenvolvida com matérias primas que  não  afetam o meio ambiente e seu uso constante, não resulta em  alteração ou desgaste, mesmo   decorrido vários anos. Outra coisa significante, é que tais materiais são totalmente laváveis,  estrutura em PS (plástico de altíssima resistência),  roletes em PVC e engrenagens em nylon, que movimentam os ovos, o nascedouro em alumínio, resultando em higienização e assepcia em cada processo de chocagem, em conformidade aos manuais de incubação.

WebSite: JMM Chocadeiras

CRIAÇÃO DE CODORNAS

A codorna existe desde a antiguidade na Europa como ave migratória - de plumagem cinza-bege e pequenas listas brancas e pretas - foi levada primeiramente para a Ásia - China, Coréia e, depois, para o Japão. A codorna, hoje criada em cativeiro, é o resultado de vários cruzamentos efetuados, no Japão e na China, a partir da sub-espécie selvagem Coturnix coturnix, de origem européia. Já no ano de 1300 d.c. a codorna foi domesticada pelos japoneses em função do canto melodioso dos machos. Na primeira década do Século XX os japoneses conseguiram, após inúmeras tentativas, promover sua criação de forma racional, em pequenas gaiolas, com produção em série, com vistas à exploração comercial. Graças à sua alta fertilidade, abundante postura de ovos e exigência de pouco espaço para seu confinamento, mais a facilidade de transporte, a codorna tornou-se uma das principais fontes de alimentação para os vietnamitas durante a guerra contra os Estados Unidos.
No Brasil, as codornas foram trazidas por imigrantes italianos e japoneses na década de 50. A partir daí sua produção vem se consolidando, tornando-a uma importante alternativa alimentar no país.

Mercado
A criação de codornas (coturnicultura) tem apresentado um desenvolvimento bastante acentuado nos últimos tempos. Os principais fatores que contribuem para isso são: o excepcional sabor exótico de sua carne, responsável por iguarias finas e sofisticadas; o baixo custo para implantar uma pequena criação, podendo se tornar uma fonte de renda complementar dos pequenos produtores rurais. Do lado técnico-econômico, torna-se ainda mais atrativa, ao verificar-se o rápido crescimento e atingimento da idade de postura, a elevada prolificidade e o pequeno consumo de ração.

Vantagens da criação de codornas
Este tipo de criação apresenta algumas vantagens, tais como:
- Rápido crescimento;
- Precocidade sexual;
- Alta postura;
- Elevada rusticidade;
- Baixo consumo alimentar.

A criação
A criação de codornas pode ser em dois níveis, que são:
- Criação Doméstica: É aquela feita em residências ou em apartamentos, não exige um rigor técnico acentuado, porém, são necessários alguns cuidados básicos, como por exemplo com os dejetos.
- Criação Comercial: É aquela feita em grande escala, onde o objetivo do criador será a comercilaização do produto final.

A implantação
No momento da implantação da criação deve-se dar atenção a alguns fatores importantes, que são a:
- Localização: É de fundamental importância, já que se devem ser respeitadas as condições de conforto exigidas pelas aves;
- Temperatura: A temperatura ideal deve estar entre 20 e 23ºC;
- Luminosidade: Este fator é o responsável pela postura, no caso da criação comercial, recomenda-se 18 horas de luz entre natural e artificial;
- Água: Responsável pelo metabolismo da ave, como também pela desinfecção das instalações. Ter uma água de boa qualidade é fundamental;
- Circulação de ar: Ter um ar que possa ser renovável é muito importante, visto que, isto possibilitará a eliminação do excesso de umidade do ambiente, do calor e dos gases formados pelo metabolismo da ave.

Estrutura
A estrutura básica deve contar com uma boa disponíbilidade de área, água, além é claro de um clima favorável, lembrando que estes requisitos são indicados para o empreendedor que deseja ter uma criação comercial.

Instalações e Equipamentos
Irão variar de acordo com o tipo de criação, ou seja, doméstica ou comercial, porém, se torna válido citar alguns tipos de instalações e equipamentos:
- Galpões Fechados (laterais). Apresenta um alto custo, além do que não podem ser muito grandes e largos, pois dificultam a circulação de ar, recomenda-se que se tenha várias janelas.
- Galpões Abertos (laterais). Apresentam maior economia quando implantados em regiões de alta temperatura, porém, deve-se contralar a temperatura durante o inverno. Este tipo de instalação exige telas nas laterais, a fim de evitar a fuga das aves e impedir a entrada de predadores.
- Telhados. Influência na temperatura interna do galpão, as telhas de barro oferecem maior conforto térmico, porém, exigem maior gasto com madeiramento, por outro lado, as telhas de cimento amianto são de custo mais baixo, porém, aumentam a temperatura interna.
- Piso. Pode ser de cimento rústico ou outro material, deve apresentar uma pequena declividade.
- Gaiolas de Postura. Possibilita um melhor controle produtivo das aves, recomenda-se as gaiolas de arame galvanizado, são padronizadas nas medidas 100cm X 30cm (comporta 30 aves) ou 100cm X 40cm (comporta 40 aves), com duas ou três repartições. Pode-se utilizar gaiolas de madeira (com fundo de arame), tem como vantagem o baixo custo.
- Gaiolas de Recria. São utilizadas na fase intermediária de crescimento. As aves são alojadas com 15 dias de vida e saem quando atingem os 35 dias.
- Gaiolas para Codornas de Corte. São de tamanho 100cm X 40cm.
- Bebedouro. O mais comum é o do tipo nipple, pois possibilita obter melhor qualidade da água, economia na sua administração e maior controle nos medicamentos.
- Comedouros. Geralmente vem junto com a gaiola.

Investimento Inicial
Há uma série de fatores que influenciam nos custos a serem empregados num empreendimento, os quais irão variar de acordo com as escolhas do empreendedor e do
capital que o investidor dispõe para montar uma criação de codorna. Para uma criação de 30 aves adultas com os equipamentos necessários e montados numa área de 20m², será
necessário desembolsar uma quantia de R$ 1. 500,00 (mil e quinhentos reais) aproximadamente.


Os Sistemas de Criação
Existem três tipos:
- Criação Sobre Camas. É o de menor tecnologia, consiste basicamente em criar as aves sobre um material absorvente, denominado cama, geralmente de sabugo de milho picado, casca de arroz ou aparas de madeira.
- Criação em Gaiolas no Sistema de Baterias. Muito utilizado na fase de crescimento (15 a 35 dias) e na fase de postura. Este nome bateria é dado devido ao conjunto de 4 ou 5 gaiolas, uma sobre a outra, com espaçamento de 15cm.
- Criação em Gaiolas no Sistema escada. É o sistema mais moderno de criação, consiste no uso de gaiolas de arame galvanizado, idênticas as utilizadas no sisitema de baterias, fixadas de maneira a dar a impressão de uma escada. Apresenta como desvantagem o seu alto custo.

Alimentação
É constituída basicamente da:
- Ração. Há no mercado rações fareladas de uso exclusivo de codornas, pintinho de codorna. Após a eclosão, deve ser mantido em jejum durante 24 horas. A partir deste período receberá ração à vontade. Esta ração contendo 26% de proteína bruta deverá ser oferecida à ave até a idade de 45 dias, quando é levada ao abate ou para a produção de ovos. O consumo estimado no período é de 500 gramas por aves. A partir de 45 dias, as fêmeas receberão a ração de postura com cerca de 23% de proteína bruta. Devem ser oferecidos, diariamente, entre 30 a 35 gramas desta ração por ave.
A ração deve ser armazenada em local seco e fresco, não ter contato direto da embalagem com o piso e não ser guardada por período superior a 30 dias. Deve-se evitar, ainda, que seja atacada por roedores.
- Água. A água deve ser potável e sempre à vontade.

O Manejo
Divide-se em:
- Manejo de Reprodução. As codornas de reprodução devem, preferentemente, ser mantidas em gaiolas coletivas de macho e fêmea. Semanalmente, o macho de um abrigo deve ser trocado de lugar com o macho do abrigo vizinho e assim sucessivamente. Recomenda-se um macho para cada 2 a 3 fêmeas. Devido à grande sensibilidade das codornas à consangüinidade, com marcados efeitos nocivos, recomenda-se evitar os cruzamentos entre parentes próximos. Os ovos férteis de codornas podem ser incubados naturalmente com galinhas anãs ou pombas, muito embora seja um método de pouca eficiência, devido às grandes perdas. O mais recomendável é através da incubação artificial.
- Manejo do Pintinho. Decorridas as primeiras 24 horas da eclosão, os pintinhos devem receber aquecimento, ração e água à vontade. A temperatura inicial de criação deve ser 38ºC. A partir do terceiro dia de vida, procede-se à redução diária de 1ºC até que a temperatura se torne ambiente. O piso da criadeira é forrado com papel durante os três primeiros dias de vida. A ração será distribuída na própria forração de papel por sobre o piso, nos três primeiros dias. Depois oferecida em cochos do tipo bandeja. Os bebedouros devem ser lavados e sua água trocada, no mínimo, duas vezes ao dia.
- Manejo da Recria. A recria compreende o período entre 16 e 45 dias de idade. Nesta época, as aves continuam recebendo ração e água à vontade.
- Manejo de Postura. A quantidade de ração por ave deve ser de 30 a 35 gramas, e a água deverá ser fornecida a vontade. Para um índice elevado de postura, o ambiente da criação das codornas em produção deve ser iluminado na base de uma lâmpada incandescente de 15 WATTS para cada 5 metros quadrados de galpão.
- Manejo dos Ovos. Os ovos serão colhidos duas vezes ao dia. A primeira coleta realizada pela manhã e a outra, à tarde. Eles devem ser acondicionados nos pentes próprios, mantidos sobre refrigeração, para que as suas qualidades nutritivas sejam conservadas. Os ovos destinados à incubação serão mantidos em ambiente fresco, arejado e nunca por um período superior a 7 dias.

Prevenção de Doenças
Constituem-se práticas que contribuem para a saúde das codornas a limpeza e a higienização do ambiente da criação, a limpeza freqüente dos bebedouros e comedouros, assim como, a retirada periódica das fezes nas bandejas coletoras. Deve-se lavar e desinfetar a bateria ou a gaiola toda vez que dela for retirado um lote.
- Vacinação. As codornas devem ser vacinadas contra as doenças de Newcastle e Coriza, por se constituírem naquelas de maior importância econômica.
* Vacinação de Newcastle:
- 1ª dose. Aos 21 dias de idade, vacina vírus vivo, amostra La Sota - via ocular, instilando-se uma gota de vacina no olho.
- 2ª dose. Aos 45 dias de idade, vacina vírus morto, oleosa -via injetável, no músculo do peito, ou subcutânea, na dose de 0,5ml (meio mililitro).
* Vacinação de Coriza Infecciosa:
- 1ª dose. Aos 28 dias de idade, vacina amostra morta, a absorvida em hidróxido de alumínio - via injetável, no músculo do peito ou subcutânea, na dose de 0,5ml.
- 2ª dose. Aos 45 dias de idade, vacina amostra morta, emulsão oleosa - via injetável, no músculo do peito ou subcutânea, na dose de 0,5ml.
- Vermifugação . Aos 30 dias de idade, vermifugar as aves, através da ração, com drogas à base de mebendazole. Repetir a medicação 3 semanas após. A dosagem deverá ser o dobro daquela recomendada a galinhas.

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A codorna


A codorna (Brasil) ou codorniz (Portugal) da espécie (Coturnix coturnix) é um membro da ordem dos galliformes. No entanto, algumas espécies do grupo dos Tinamiformes também são popularmente chamadas por esse nome.

fonte: Wikipedia